TEXTO TIRADO DA O SITE - http://www.empregabrasil.org.br/aq/como_abrir_criacao_de_serpentes.htm
CRIAÇÃO DE SERPENTES
Introdução
FICHA TÉCNICA
Setor :
Tipo de Negócio: Criação de Serpentes
"Procura-se uma serpente dócil, sem veneno, de boa aparência e de fácil convívio."
Esquisito, não é ? Mas não é não. A demanda por serpentes no Brasil é
mais freqüente do que se imagina, porque as cobras viraram bichos de
estimação. E quem gostar e tiver coragem suficiente, pode aventurar-se
no abastecimento desse mercado ávido pelas compridinhas de sangue frio.
TENDÊNCIA. Nos Estados Unidos, o convívio doméstico com serpentes
pets - termo americano que designa bicho de estimação - cresce a passos
largos. Há uma verdadeira indústria sendo movimentada em torno desse
mercado, o que inclui inúmeros pet shops especializados. Só na Flórida
há mais de vinte lojas onde se pode achar um mundo de acessórios; A
mídia impressa dos EUA está inundada de propagandas de produtos ligados
ao setor, deixando surpresos qualquer um que passe ao largo do sucesso
desse hobby emergente. Tem de tudo. Até mesmo quitutes apreciados pelas
serpentes, como os surpreendentes e inusitados ratos congelados para o
banquete da mascote. Tudo indica que o supermundo das serpentes
domésticas nos EUA vai longe.
CENÁRIO NACIONAL. No Brasil, o universo das serpentes como animais
de estimação não se compara ao americano, mas existe e é crescente.
Apesar de poucas, já há lojas que as vendem, assim como os equipamentos
para o terrário e a alimentação adequada.
QUEM SÃO ELAS. Dentro da zoologia SERPENTES ou OPHIDAE é a terminologia dada a Ordem à qual as serpentes pertencem.
Cobra é o termo dado por alguns países de língua inglesa a um tipo de serpente que não ocorre no Brasil, a Naja.
Nos países de língua espanhola 'culebra', (cobra) refere-se a serpente
não-peçonhenta e 'serpiente', à serpente peçonhenta. Na Europa
denomina-se 'víboras', as serpentes peçonhentas. Mas qualquer que seja a
designação popular, estes animais, dentro da ciência, elas pertencem à
Classe dos RÉPTEIS, que originário do termo latino "Reptum" significa
rastejar, uma alusão ao tipo de locomoção característico dessa classe de
animais.
CENÁRIO. Em São Paulo, uma loja veterinária autorizada pelo
Ministério do Meio Ambiente já recebeu cerca de 2.500 pedidos de compra.
"Existe uma fila de espera. O motivo é a falta de cobras legalizadas no
país", diz Marcus Buononato, dono da Bioterium.
O primeiro lote
significativo de cobras legalizadas começa a ser vendido a partir de
dezembro. O acasalamento das matrizes termina este mês. São cerca de 400
jibóias que devem nascer no período do Natal.
PREÇOS. Hoje, cobra-se até R$ 600 por cada um dos filhotes.
FORNECEDORES. Os jardins zoológicos podem negociar animais
excedentes. O dono da Bioterium busca autorização para obter filhotes de
serpentes com dois zoológicos. Em troca, ele fornece material para
abrigos de répteis. O Butantan não compra veneno nem vende serpentes.
O IBAMA da preferência a animais que sejam adquiridos em outros
criadouros ou de zoológicos. No caso de serpentes peçonhentas, é
autorizada a doação por parte de quem as encontra em sua propriedade,
desde de que estas sejam registradas imediatamente.
. EXIGÊNCIAS.
Portaria do Ibama só permite que seja vendida a segunda geração das
serpentes, ou seja, as netas das matrizes. O criador é obrigado também a
emitir nota fiscal.Os jardins zoológicos também podem negociar animais
excedentes. O animal legalizado só é vendido se tiver um microchip
implantado na pele. No caso de uma fiscalização do Ibama, é feita a
leitura do microchip, identificando o comerciante.
CARACTERÍSTICAS. A jibóia é a serpente brasileira mais procurada. O
filhote mede cerca de 50 centímetros e atinge até três metros de
comprimento.
QUEM CRIA. "O criador doméstico é aquele jovem, a partir de 16
anos, que gosta de animais exóticos", diz Paulo Veiga, 47, dono do Cobra
Veiga, o primeiro criadouro autorizado a vender serpentes.
CONSUMIDOR. A criação doméstica de serpente atrai os jovens e fãs de animais exóticos .
O QUE SE CRIA. Na Cobra Veiga são criadas cerca de 750 cobras de
várias espécies (cascavel, jararaca, sucuri, jibóia, boipeva, salamanta e
coral) em uma área preservada de 44 mil m2, em Aparecida de Goiânia,
interior de Goiás.
TIPOS DE COBRAS. A cascavel é a cobra mais usada para a extração de veneno, seguida de jararaca, urutu e caninana.
HÁBITOS E INSTALAÇÕES. Quando em cativeiro, as cobras são de
difícil manejo por serem muito sensíveis e sujeitas a doenças. É por
isso que elas devem ser criadas em grandes terrários abertos (ambientes
cercados que reproduzem o hábitat dos animais). O ideal é montar um
sistema de aquecimento no solo embaixo dos abrigos artificiais (pequenas
cavernas de pedras e raízes de árvores) com a finalidade de manter uma
temperatura mínima de 20ºC no inverno, período de hibernação onde as
cobras geralmente se escondem debaixo da terra. Embora seja muito
difícil reunir todas as condições necessárias para se criar e manter
serpentes em cativeiro, são justamente elas que asseguram a
confiabilidade do produto final (veneno ou soro). Os ofídios devem ser
abrigados em locais aquecidos, a fim de evitar doenças. O dono da Cobra
Veiga já sentiu isso na pele, quando perdeu quase 60% de suas serpentes
devido a uma crise de pneumonia. Criar uma serpente no ambiente
doméstico exige cuidados. "As pessoas esquecem que o filhote vai crescer
e precisar de um espaço maior", diz Giuseppe Puorto, diretor do museu
do Instituto Butantan, em São Paulo.
. ALIMENTAÇÃO. De modo geral, a cada oito dias uma cobra adulta
deve receber um ou dois camundongos, que devem ser criados no próprio
local. Ou ainda, pelo menos uma vez por semana, ela deverá alimentar-se
com um camundongo ou um pintinho.
VETERINÁRIOS. Há uma carência de veterinários especializados em répteis.
INVESTIMENTO E ACOMPANHAMENTO TÉCNICO. Segundo o biólogo Stefan
Turzer, do Serpentário Instituto Eva, em Paulínia-SP, o custo da
construção das instalações gira em torno de R$ 80 mil. Além dos
investimentos com infra-estrutura, o criador deve contar com
acompanhamento veterinário e pessoal técnico habilitado e treinado para
identificação e manuseio de serpentes
O QUE O COMERCIANTE DEVE OFERECER. O comprador tem o direito de exigir da loja informações sobre o manejo.
EXPORTANDO. Veiga quer exportar carne de cobra para a China, onde é
consumida como um prato tradicional. Diz que está acertando o primeiro
embarque para o início de 2001. "Como tenho de mandar as peles para um
fabricante de bolsas nos EUA, não vou jogar a carne no lixo, mas vender
para os chineses."
SUBPRODUTOS. A produção de veneno é outra fonte de renda do
criador. Ele pretende, ainda este semestre, exportar 20 gramas de veneno
para a Europa e os EUA. O veneno é hoje pesquisado como analgésico. Há
estudos na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e no Instituto
Butantan, segundo Veiga. "Ele chega a ser 15 vezes mais potente do que a
morfina. A vantagem é não causar dependência química".
VENENO. Diretor do Butantan, Puorto critica as reportagens que
insistem em dizer que o grama do veneno vale mais que o do ouro. "Desde
que isso saiu num programa de televisão, houve uma corrida às cobras.
Isso é um mito. Não dá para ficar rico vendendo o veneno", diz Puorto.
. APLICAÇÕES. O veneno extraído das cobras pode ser utilizado para a
produção de soro anti-ofídico ou veneno cristalizado. O soro
anti-ofídico é utilizado no tratamento contra picada de serpentes
venenosas enquanto o veneno cristalizado é utilizado pela indústria
farmacêutica para a produção de medicamentos, como anticoagulantes,
cicatrizantes e cola cirúrgica que são fabricados no exterior.
. PROCESSO. O processo de produção do veneno cristalizado consiste
na desidratação do veneno, que elimina cerca de 70% de água,
concentrando os seus princípios ativos (enzimas). Os cristais de veneno
são um pouco maiores do que um grão de açúcar cristalizado. Estes
cristais são fotossensíveis, portanto toda a sua manipulação tem que ser
feita no escuro, tornando o trabalho bastante complexo. Para a produção
de um grama de cristais de veneno, são necessárias de 25 a 30
extrações, o que gera um estresse no animal. A cada vez que se faz a
extração, o animal necessita de um período de 45 dias de descanso.
Segundo o biólogo Stefan Tutzer do Serpentário Instituto Eva, que produz
o veneno cristalizado para fins comercias e exporta para empresas como a
Bayer e a Hoeschst na Alemanha e na Suíça,, o preço do grama pode
chegar a US$ 250,00 no mercado externo.
. APRENDENDO. Com relação ao processo de extração de veneno,
sugerimos que o interessado entre em contato com o Instituto Butantan
que promove cursos sobre o assunto e o Serpentário Instituto Eva que
além de cursos, permite estágio.
NOTÍCIA. "Jiboias "domésticas" chegam ao mercado"
As primeiras
cobras criadas legalmente em cativeiro no Brasil, para serem vendidas
como animais de estimação, acabam de chegar ao mercado, numa loja na
capital paulista. São 24 jovens jibóias, de 50 centímetros de
comprimento, identificadas com chip eletrônico implantado perto da
cauda, sob a pele, com o número e o registro do animal.
As jibóias
vieram de um criadouro da Amazônia, que se habilitou a criá-las em 1997,
quando o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis
(Ibama) abriu a possibilidade de criações comerciais. A esperança dos
biólogos é que a venda legalizada desses répteis diminua o contrabando
de cobras-do-milho americanas, de pítons asiáticas e de outras cobras
venenosas que chegam ao Brasil, para atender à demanda de pessoas que
mantêm cobras em terrários de vidro, nas suas residências. A moda, que
já tem alguns anos nos EUA e Europa, chegou ao Brasil com a febre de
criação de lagartos iguanas e pode ser perigosa se répteis exóticos
escaparem dos criadouros e passarem a competir com a fauna nacional.
CAMUNDONGO NO ALMOÇO - As jibóias estão expostas no Bioterium, loja
dirigida pelo herpetologista Marcus Buononato, que durante anos
trabalhou no Instituto Butantã e que vende não só os répteis como também
os camundongos de laboratório, dos quais as cobras se alimentam.
"A
jibóia precisa de alimento vivo, come a cada 10 ou 14 dias e fica
jiboiando, parada por vários dias, enquanto faz a digestão, não devendo
ser perturbada." Ele conta que a digestão lenta enche o estômago da
cobra de gases e ele fica tão inchado que dá a impressão de que comeu um
bicho imenso. "Daí a lenda de que a jibóia come seres humanos, o que
não é verdade."
Na realidade, a Constrictor constrictor, nome
científico da jibóia, não ultrapassa 4,5 metros de comprimento e, mesmo
adulta, pode comer um porquinho, uma capivara, ou no máximo extremo,
como já se registrou, um bezerro. Também não quebra os ossos da presa,
apenas a aperta tanto que impede a respiração, matando-a por asfixia.
Ataque sem aviso - Mesmo não sendo capaz de matar um ser humano, a
jibóia não é inofensiva, explica Buononato no manual que acompanha cada
réptil. Ela tem quatro fileiras de dentes e, como não é capaz de criar
afeição ao dono, pode atacar sem aviso, causando feridas dolorosas com
seus dentes. Por isso, deve sempre ser manipulada com um gancho especial
e nunca com as mãos nuas.
Os filhotes nascem dentro de ovos, que se
rompem assim que saem do corpo da mãe, de 20 a 40 filhotes por vez.
Desde os primeiros dias de vida, precisam cuidar da própria alimentação,
pois são ignorados pela mãe. Para criar uma jibóia em cativeiro é
preciso investir cerca de R$ 1 mil na compra da cobra, do terrário -
grande caixa de vidro onde será montado o hábitat do réptil - e do
aquecedor especial, pois a cobra precisa de ambiente aquecido a 37
graus. É preciso oferecer tranquilidade ao bicho, que é sensível ao
estresse e pode até morrer se manipulado poucos dias depois de
alimentar-se. A cobra movimenta-se pouco, tanto que passa a maior parte
do tempo dormindo.
O único ruído que a jibóia faz é um silvo
bastante forte, que lembra o escape de gás de um botijão, quando
irritada. Para isso a cobra fecha a glote e força o ar para fora do
pulmão, o que originou outra crendice, a de que o bafo da jibóia queima a
pele, o que também não é verdade. As jiboiazinhas de cativeiro podem
ser vistas na loja da Rua Maria Curupaiti, 745, na Zona Norte, São Paulo
(SP).
Fonte: O Estado de SP, 24/10/2001
NOTÍCIA. "Criação de serpentes"
Gostaria de obter informações
sobre a criação de serpentes peçonhentas, para venda do veneno a
indústrias farmacêuticas. Paulo de Lima - Ribeirão Preto, SPSegundo o
diretor do Laboratório de Herpetologia do Instituto Butantã, Wilson
Fernandes, antes de iniciar qualquer investimento, o leitor deve saber
para quem o veneno será vendido. O especialista explica que o mercado de
veneno é bastante fechado. Normalmente, segundo ele, os pedidos são
pequenos e há indústrias multinacionais que têm suas próprias criações.
O empreendedor deve, também, verificar o tipo de veneno de que seu
comprador necessita, para saber exatamente quais serpentes vai criar.
Depois, precisa contratar um biólogo ou veterinário especializado em
criação de serpentes. Esse profissional é quem pode desenvolver o
projeto do serpentário, que será submetido ao Ibama. Em Ribeirão Preto,
procure a regional do Ibama na rua Álvares Cabral, 978, Centro. O
telefone é (0xx16) 610-1174.
Fernandes lembra que o Ibama pode
fornecer toda a legislação sobre a criação de serpentes venenosas, além
de determinar se os animais deverão ser capturados na natureza ou
solicitados a instituições como o Butantã.
Para montar seu
empreendimento, o criador deverá, ainda, verificar quais são as
exigências da prefeitura de sua cidade quanto à localização, pagamento
de taxas etc. Para montar um laboratório de manipulação do veneno o
leitor precisará, basicamente, de um freezer, uma centrífuga refrigerada
e um liofilizador — que serve para desidratar o veneno e prepará-lo
para o armazenamento. De acordo com Fernandes, esses equipamentos são
facilmente encontrados no mercado de artigos para laboratórios. A
extração do veneno deve ser realizada pelo biólogo ou veterinário
especializado.
Fonte: Gazeta Mercantil, 10/10/01
NOTÍCIA. VENENO DE COBRA DÁ MAIS DINHEIRO PARA OS CRIADORES
CASCAVÉIS E JARARACAS DÃO LUCRO NO MUNDO DA QUÍMICA - Veneno
cristalizado e liofilizado de cobras por US$ 1.300 o grama. Essa é uma
nova fonte de renda para os criadores brasileiros. A matéria-prima é
utilizada pela indústria farmacêutica para a produção de medicamentos,
principalmente para laboratórios da Europa, Ásia e Estados Unidos.
Os componentes do veneno das cobras brasileiras, principalmente o da
jararaca, têm funções essenciais na coagulação sangüínea para controlar
hemorragias e propriedades analgésicas e anti-cancerígenas.
Já o veneno extraído da cascavel é utilizado como uma eficaz “cola” cirúrgica.
Segundo o proprietário do criadouro Plantel Exótico, em Fernandópolis,
interior de São Paulo - que além de cobras cria também javali, jacaré,
entre outros -, Edie Dellamagna Junior, esse tipo de criação trás boas
compensações para o produtor.
“O preço pago pelo veneno é muito bom e
acaba compensando as despesas que você tem para iniciar a criação”.
Para obter 1 grama de veneno são necessárias 50 cobras adultas de
espécies como a cascavel ou caiçaca - espécie de jararaca.
O maior
criadouro do País é o Pentapharm (Uberlândia/MG), que cristaliza e
exporta o veneno. O Pentapharm chega a extrair 300 miligramas de veneno
de algumas serpentes e seu faturamento, no Brasil, é de pelo menos US$
200 mil mensais.
O custo para começar o plantel não é muito grande,
segundo o criador. Somando o animal, viveiro e alimentação, o custo
mensal com a criação de cobras não excede R$ 20,00 por unidade
Fonte: Diário do Comercio e Indústria, 22/04/2002
Legislação Específica
A criação de animais silvestres, como as serpentes, é controlado
com severidade por parte do governo devido a problemas de caça ilegal e
contrabando. Segundo Lolita Bampi, chefe do Departamento de Vida
Silvestre do IBAMA, os interessados em criar cobras com fins comerciais
ou de pesquisa têm, obrigatoriamente, que solicitar um registro junto ao
órgão. Desde 1997, a lei brasileira permite o comércio de serpentes
não-peçonhentas e de outros répteis como animais de estimação. A venda
de espécies venenosas é proibida no país. .
Lei n.º 5197 (03/01/1967) - versa sobre a proteção à fauna;
Lei n.º 7653 (1988) – versa sobre as penas de reclusão para violação da Lei de Proteção à Fauna.
Portaria n.º 132 (1988) – define o que é criadouro comercial,
requisitos e demais informações necessárias à obtenção de registro e
conseqüente autorização para o funcionamento.
Portaria n.º 332 (1990) – versa sobre a concessão de licença de coleta.
Portaria n.º 139 (1993) – versa sobre criadouros conservacionistas.
Portaria n.º 016 (1994) – versa sobre os criadouros científicos.
Portaria n.º 108 (1994) – versa sobre a manutenção de animais da fauna exótica.
Portaria n.º 117 (15/10/1997) – versa sobre a normalizar a
comercialização de animais vivos, abatidos, partes e produtos da fauna
silvestre brasileira provenientes de criadouros com finalidade econômica
e industrial e jardins zoológicos
Portaria n.º 118-(15/10/1997) – versa sobre a normalização de criadouros de animais da fauna silvestre brasileira.
Todo essa legislação pode ser obtida junto ao IBAMA que possui
superintendências estaduais em todo o território brasileiro, com pessoal
especializado para orientar a população no procedimento com animais
silvestres.
Registro Especial
Para montar um criadouro o interessado deve:
ENVIAR ao IBAMA uma CARTA-CONSULTA, especificando seus objetivos, as espécies que pretende criar e o local do criadouro;
A PROPOSTA É AVALIADA, e, se aprovada, o interessado terá que
elaborar um projeto mais abrangente, informando detalhes como a área que
será usada e os objetivos gerais da criação;
APROVADA, o criadouro obtém o registro do IBAMA, que irá obrigá-lo a
seguir normas que determinam o número máximo de animais, criação apenas
de espécies autorizadas, além de registrar a sua procedência.
Eventos
CURSOS
Instituto Butantan
- Animais PeçonhentosObjetivo: instruir e
aprimorar conhecimentos básicos para utilização imediata no trabalho,
prevenção e como multiplicador de informações
Duração: 4 horas
O
Butantan também realiza estágios do Programa de Aprimoramento
Profissional e estágios voluntários. Para maiores informações entrar em
contato com a Divisão de Recursos Humanos F. (011) 813-7222 ramal 2222.
Soros & Vacinas
Objetivo: instruir e aprimorar
conhecimentos básicos sobre produções de soros e vacinas: o papel
curativo dos soros nos acidentes e o papel preventivo das vacinas nas
campanhas de vacinação
Duração: 4 horas
Serpentário Instituto Eva
Manejo e Biologia de Serpentes em Cativeiro
Objetivo: o curso engloba: biologia geral de serpentes, cuidados
necessários na criação em cativeiro (doenças, higiene etc.), manejo e
extração de veneno: riscos e acidentes, interesse cientifico e comercial
de veneno, acidentes: prevenção e primeiros socorros, importância das
serpentes no eco sistema e preservação das espécies.
Duração: 8 horas
O Instituto Eva permite estágios.
Anexos
1. ENTIDADES.
. IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
SAS/Quadra 05/Lote 06/Bl.H / 1º andar CEP.70070-000 Brasília/DF - tel. 0/xx/ 61/316-1047.
. INSTITUTO BUTANTAN
Divisão de Desenvolvimento Cultural – Informações
Av.Vital Brasil, 1500 - CEP. 05503-901 - São Paulo/SP
Tel.(0xx11)813-7222/R-2117 – Fax.(0xx11)813-7222/ R-2293
Contato: Sra. Cristina - e-mail: instbut@uol.com.br
. SERPENTÁRIO INSTITUTO EVA
R.Quatro, 295–Parque das Indústrias-13140-000–Paulínia/SP
Tel.(0xx19)884-7600/ (019)965-3999 -Contato:Stefan Tutzer
. Cobra Veiga, tel. 0/xx/62/224-3562.
. Bioterium, tel. 0/xx/ 11/6959-8561.
Endereços na Internet:
Site do Instituto Butantan.
http://www.spguia.com.br/butantan/index.html
Site do IBAMA.
http://www.ibama.gov.br
Site com informações variadas sobre serpentes.
http://www.bioterium.com.br/bioterium/Animais/Serpentes/00Serpentes.htm
BIBLIOGRAFIA
- Pesquisas Tips - Sebrae - Pequenas Empresas, Grandes Negócios - IPT -
Tudo (Folha de S.Paulo) - Negócios (O Estado de S. Paulo) - Empreendedor
- Exame SP - Exame - Tudo - Estado de Minas - Marketeer - Google -
Wikipédia - Ministério do Trabalho e Desenvolvimento
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